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Mudança

Posted by Flor de Lotus on 18:21

Alguns projetos requerem uma mudança de modelo mental para que ocorram a pleno vapor. Mas já viu como é difícil fazer as pessoas mudarem – o famoso vamos quebrar paradigmas? Há alguns seres super necessários hoje em dia que são imbuídos da árdua tarefa de cuidar da gestão da mudança. Entre outras coisas, eles mapeiam as pessoas e percebem como são suas atitudes perante a mudança. E encontram vários tipos de reações na pessoas que vão passar pela mudança. Alguns jogam a favor, outros contra. Há ainda os que ficam em cima do muro. E há sempre resistências. Algumas pelo desconhecido, o que é perfeitamente normal. Outras são do tipo não vi, não gostei, não sei e tenho raiva de quem sabe. Afinal, as pessoas são complexas... E tem aquelas que dizem que estão super a fim, mas quando se baixa um pouco a guarda, atacam. Outros fingem nem enxergar o pobre gestor da mudança, que fica lá tentando comunicar os benefícios da mudança... Tem ainda os que não dão bola, mas se questionados por outros, vendem o peixe muito bem. Tem os inocentes, que aderem sem pensar e depois se arrependem. Tem os pé-atrás, que desconfiam de tudo. Tem os empolgados, que adoram a idéia e ajudam a propagá-la. Tem de tudo... A gestão da mudança é uma espécie de sedução, só que o jogo tem que ser claro, transparente. As pessoas só vão aderir se perceberem que a tal mudança é, de fato, boa para elas. Resta comunicar, comunicar, comunicar. E ter paciência, bons ouvidos e persistência...

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Liga das nações unidas

Posted by Flor de Lotus on 18:06

Em um treinamento participei de um RPG muito interessante. Numa espécie de war às avessas, tínhamos 10 países, cada um com uma bandeira, um hino e um histórico. Formávamos (ou deveríamos formar) a liga das nações unidas. Cada um era um político recém eleito que tinha que cumprir suas promessas de campanha no prazo prometido, além de fortalecer a liga. As relações entre os países tinham três matizes: havia os países amigos, os neutros e os inimigos. E era permitido para o s que não conseguiam cumprir suas metas, lançar escândalos nos outros paises para tomar seus recursos. – qualquer semelhança com o mundo rela é mera coincidência...
O interessante foi observar como cada pais atuava e como cada um se posicionava. Havia os que estavam loucos para atacar, os que só pensavam em se defender e os que queriam colaborar. Parece familiar?
Cada ano de governo durava 12 minutos no jogo e o tempo máximo dos mandatos era de 5 anos. Todos perceberam que deveriam se unir – depois de algumas brigas, claro – em prol do bem comum. Alguns enfrentavam escassez de recursos, enquanto outros os tinham sobrando. Por vezes, porém, quem tinha era inimigo de quem precisava. Foi fundamental o papel de intermediários que falavam com os dois lados e atuavam como diplomatas. Para alguns custou, mas ao final todos perceberam que era melhor compartilhar recursos e evitar a guerra. Afinal, juntos somos mais fortes...

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Solidão

Posted by Flor de Lotus on 09:18

No jornal de hoje tem uma ótima crônica da Marta Medeiros sobre a necessidade que temos de nos sentirmos importantes para os outros. Ela fala de um cara que brinca de esconde esconde com os cachorros e na satisfação de ambos quando se acham. Os cachorros por encontrarem o dono. O dono por perceber que é importante para eles. Depois ela traça um paralelo para as relações. Aquele sumiço básico para valorizar o passe, tão comum nos relacionamentos. Eu, claro, fiquei pensando nessa mesma valorização no trabalho. Quando escrevemos para uma pessoa para pedir uma informação que sabemos que ela tem, e ela demora um século para nos responder. O jogo é o mesmo: valorização. Isso me fez pensar se essa necessidade de demonstrar poder e valor não é, em todos os casos, medo da solidão. Com a vida moderna e corrida, vemos cada vez mais pessoas sós, mesmo que acompanhadas. Ou aquelas que vivem em busca, sem encontrar. Isso respinga na vida profissional, claro. Tantas cobranças, pouco tempo, muitas responsabilidades, pouco prazer e/ou lazer, acabam nos fazendo brincar de esconde esconde de vez em quando mesmo. Como disse Marta, somos todos carentes...

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